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Vitiligo: bonecas ajudam crianças a se amarem como são revistaxapuri.info
Vitiligo

Vitiligo: bonecas ajudam crianças a se amarem como são

Vitiligo: bonecas ajudam crianças a se amarem como são

Linha de bonecas com vitiligo ajuda crianças a se amarem do jeito que são

 
Por Redação hypeness.com.br
Se ver representado através de artistas ou brinquedos e saber que há um lugar no mundo para pessoas como você é importante para toda criança se desenvolver mentalmente saudável. Mas sabemos que nem sempre isso acontece. E é para preencher o vácuo que precisamos de artistas como Kay Black.
 
Também conhecida como Kay Customz, a norte-americana pinta bonecas de porcelana para ampliar a representatividade de minorias como mulheres negras, de cabelos crespos ou cacheados e pessoas com vitiligo.
 
Foram as bonecas com vitiligo que viralizaram na internet e tornaram o trabalho de Kay mais conhecido. As bonecas são feitas por encomenda, e a artista faz o possível para que elas se pareçam ao máximo com as clientes, que enviam fotos para servir como modelo.
 
O preço varia de acordo com o trabalho, mas, atualmente, parte dos US$125. Nos poucos momentos em que fica sem encomendas, Kay se dedica a criar modelos como as bonecas com vitiligo com marca inspirada no mapa do continente africano ou com albinismo.
Fonte: Hypeness


https://revistaxapuri.info/emprego-e-renda-acesso-cidadania-pelo-trabalho/

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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