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Uma Ciranda Amigável revistaxapuri.info
Ciranda transformação amor

Uma Ciranda Amigável

Uma Ciranda Amigável

Logo ao despertar numa manhã mórbida, a primeira palavra que eu pensei foi “TRANSFORMAÇÃO”, contudo ela chegou sem significado algum. Apenas pensei. Provavelmente já lhe ocorreu isso: pensar alguma coisa sem o seu significado.

Já lhe aconteceu? Quando uma palavra representa somente uma junção de letras e vogais desprovida do seu real sentido, fica para nós não o que significa, ao contrário, ela reflete o desenho de palavras. Foi o que me chegou naquele malsã amanhecer: palavra sem significado.

Do mesmo jeito se eu pegar as duas palavras mais usadas nos grupos familiares, entre amigos de ideologias, nas cidades, no Brasil e, visceralmente, no mundo sem os verdadeiros significados podem incorrer ao mesmo dissenso quanto a “Transformação.”

A palavra “AMOR” é usada para fins afetivos, está intimamente ligada à alteridade, pois faz elos entre as pessoas. Sabiamente em muitas culturas usam a palavra “PAZ” que no seu significado traz o desejo de nossa tão marcada pela agitação, uma correria desmedida que esvazia o significado destas três letras juntas.

O “Amor” pela paz modifica todo relacionamento humano. Principalmente porque a experiência do amor já humaniza os corações angustiados, as vidas sem sentido, os sentimentos vazios de afeto. Por outro lado, a paz sendo querida com amor restaura os corações, as vidas, os sentimentos e ainda possibilita o uso afetivo de tudo que relaciona com o humano.

A “Paz” que ama quebra, separa e divide todos os desamores e, porque é paz, dá ao homem uma serenidade, uma calmaria interna. Um alento na vida.

Contudo, a “Transformação” que se deixa significar o que verdadeiramente é e ainda se une ao “Amor” e a “Paz” consegue uma significação capaz de modificar quem ama buscando a paz.

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Sendo que a “transformação” pelo “amor” canta um humano que que se exalta que se exalta em meio aos seus desafios cotidianos por recordar todos os dias que o que lhe modifica é o que está dentro de si mesmo:- é o seu querer: -sua força em viver. Destarte, a “transformação” da “paz” é o resumo da existência humana. Porque se deixa viver pela transformação da vida. É o momento que consegue o cume do significado da palavra “amor” que transforma e que dá paz.

A palavra quando deixa de ser um “desenho” de muitas letras juntas e significa a escrita com todas as interpretações possíveis, ela consegue criar um universo de capacidades. Vejamos: “TRANSFORMAÇÃO” familiar, profissional, ética, moral, espiritual e humana; “AMOR” pelo afeto, trabalho, pelos valores; “PAZ” interna e externa. Assim, toda palavra vazia do seu significado não passa de uma sequência de letras “vogariadas”, mas, por outro lado, ao valorizá-la na sua totalidade ela será capaz de transformar no amor e trazer a paz para os seus intérpretes.

ANOTE AÍ:

Joacir Soares D´Abadia é pároco de Alto Paraíso de Goiás.

Padre Joacir é também filósofo, escritor, articulista e especialista em Docência do Ensino Superior.

Contato: 015 61 9 9931 5433 joacirsoares@hotmail.com.

Você sabia?

Ciranda é um tipo de dança e música de Pernambuco. A ciranda é originada mais precisamente na Ilha de Itamaracá, através das mulheres de pescadores que cantavam e dançavam esperando eles chegarem do mar. A ciranda caracteriza-se pela formação de uma grande roda, geralmente nas praias ou praças, onde os integrantes dançam ao som de ritmo lento e repetido.

http://revistaxapuri.info/festim-morbido-monstruoso-sadicos-da-vazajato-debocharam-dos-lutos-de-lula/

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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