Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the insert-headers-and-footers domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpforms-lite domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the advanced-ads domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Deprecated: version_compare(): Passing null to parameter #2 ($version2) of type string is deprecated in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-content/plugins/elementor/core/experiments/manager.php on line 132

Deprecated: strpos(): Passing null to parameter #1 ($haystack) of type string is deprecated in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/loop-builder/module.php on line 200
Troça Carnavalesca: Começou com João Justino... revistaxapuri.info

Troça Carnavalesca: Começou com João Justino…

Troça Carnavalesca: Começou com João Justino a tradição dos “Caiporas” de Pesqueira

Chega o Carnaval e vez por outra alguém fala de troça carnavalesca, que nada mais é do um grupo carnavalesco que toca Frevo e Marchinhas de Carnaval com uma orquestra também carnavalesca. Quanto mais perto da folia, mais a gente tem notícia das troças carnavalescas de Recife e Olinda. E também de uma outra troça muito famosa, a dos “Caiporas” de Pesqueira, no interior de Pernambuco. No Blog Coisa Nossa de Pernambuco tem um texto muito lindo sobre a história dos “Caiporas”, troça fundada lá atrás, no ano de 1962, por um cidadão de nome João Justino. Confira:

Reza a lenda, que tochas sobrenaturais apareciam em cima de árvores, assustando os caçadores do município de Pesqueira. As assombrações ficaram conhecidas como caiporas, que são seres que pregam peças em caçadores e cães. Para “acalmar” os caiporas, colocavam-se fumo e cachaça nos troncos das árvores.

Para os moradores da pequena Pesqueira, cidade do agreste pernambucano, o caipora, figura do imaginário popular, é motivo de orgulho e alegria. Principal marca do carnaval pesqueirense, são eles quem dão o tom da festa e nome ao reinado de Momo da cidade, conhecido como carnaval dos Caiporas.

Em 1962, João Justino criou a troça carnavalesca Os Caiporas, formada por mulheres, crianças e homens que desfilam disfarçados, e que transformou o que era assustador numa grande diversão, que começa com a confecção das fantasias, que são feitas com sacos de estopa pintados, mas nem por isso elas deixam de ser sofisticadas.

Os personagens são conhecidos pela irreverência. Vestem-se com calça, paletó, camisa de manga comprida e gravata, que são fundamentais, e depois colocam a máscara de estopa que cobre da cabeça a cintura. Antigamente o intuito era assustar as crianças. Mas hoje só os cachorros têm medo quando passam as figuras da folia pesqueirense.

Fonte: Blog Coisa Nossa, que na matéria credita o texto ao Site O Nordeste e ao Blog Coisa Nossa Pernambuco. Imagem de Capa: Diário de Pernambuco (capa), Governo de Pernambuco.


Block

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!


 

 

 

 

 

[instagram-feed]
Enable Notifications OK Não, obrigado.