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Fundação Banco do Brasil leva tecnologias sociais a municípios do Amazonas revistaxapuri.info
tecnologias sociais na amazonas

Fundação Banco do Brasil leva tecnologias sociais a municípios do Amazonas

Mais de 2.700 famílias rurais e ribeirinhas dos municípios amazonenses de Borba, Nova Olinda e Itacoatiara vão ser beneficiadas por três projetos de tecnologia social nas áreas de saneamento básico, tratamento de água e saúde. A iniciativa, lançada em Manaus no dia 10 de fevereiro,  é uma parceria entre o Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis), e a Fundação Banco do Brasil (Fbb).

As tecnologias sociais são metodologias ou soluções desenvolvidas junto com as comunidades aliando os saberes populares e científicos para a solução de um determinado problema social. Neste caso específico, as   crianças são o foco principal do projeto. Segundo a diretora-presidente do Idis, Paula Fabiani, a instituição diagnosticou que é crítica a situação de desenvolvimento da primeira infância nessas localidades.

“O Idis vem trabalhando nos últimos cinco anos em projetos de desenvolvimento da infância no estado. A gente encontrou nessas comunidades crianças que tem diarreia a cada 15 dias, não tem uma alimentação adequada, e por isso existe também uma questão ligada ao desenvolvimento da anemia. A partir desse diagnóstico, partimos para procurar soluções para esses problemas. Foi aí que a gente encontrou no banco de tecnologias da Fundação Banco do Brasil soluções que poderia ser aplicadas nessas comunidades”, contou Fabiani.

Combate à anemia

O município de Borba será o primeiro contemplado pelo projeto a partir do dia 20 de março. Inicialmente será aplicada a tecnologia social de combate à anemia ferropriva, que é a deficiência de ferro no organismo, em escolas alunos da rede pública. O método ajuda na rápida identificação e tratamento utilizando um aparelho desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação, de Sergipe. A construção dessa tecnologia teve início com a criação de um equipamento de baixo custo, fácil de manusear, robusto e portátil para medir a taxa de hemoglobina no sangue: o hemoglobinômetro.

“Esta tecnologia se baseia primeiro em dados antropométricos dos alunos, com medição de peso e altura. Daí se verifica se há sinais de desnutrição ou obesidade. Será feito um exame de sangue para verificar a anemia ferropriva. Se for diagnosticada, será tratada com sulfato ferroso e  vermífugo, prescrito pelo médico. Casos mais complexos serão encaminhados para tratamento e acompanhamento pelo SUS”, explicou João Rodrigues, gerente de parcerias estratégicas e modelagem de programa e projetos sociais da Fundação Banco do Brasil.

Purificação da água

Outra tecnologia é a desinfecção solar da água por meio da exposição à radiação UV-A solar e do aquecimento provocado pelo sol. A água fica estocada em garrafas e permanece cerca de oito horas recebendo os raios solares, o que já é suficiente para matar micro-organismos e bactérias que causam diarreia e doenças relacionadas.  Chamada de Sodis, a técnica permite tratar a água para o consumo neutralizando os microrganismos e bactérias, elementos patogênicos causadores de diarreia e outras doenças. “Além de ser uma tecnologia de acesso à água, é também uma tecnologia que propicia a saúde”.

A filtração solar não exige infraestrutura cara e, por isso, pode ser replicada facilmente. Além disso, o método diminui a necessidade de fontes tradicionais de energia como fogo, querosene e gás e reduz ainda a poluição criada geralmente por fontes convencionais de energia.

Banheiro ecológico

A terceira tecnologia que será empregada nos municípios é o banheiro ecológico. “É uma tecnologia que evita a contaminação da água por compostos fecais. O banheiro ecológico é desenhado para evitar que o recipiente que recebe o composto orgânico fique acima do solo e seja fixo por hastes. Se na região tiver um alagamento sazonal, a água não entra em contato com o dejeto e isto evita a contaminação da água”, disse João Rodrigues.

Os banheiros vão permanecer nas comunidades mesmo após o prazo de 18 meses de implantação do projeto. Os resíduos são reaproveitado, após decomposição, e se transformam em um adubo natural. No entanto, ele ressaltou que o adubo produzido não se aplica em culturas de hortaliças, por exemplo, mas em árvores frutíferas de maior porte.

Permanência

O projeto terá duração de 18 meses para implementação e será executado pelo próprio Idis, que trabalha com as comunidades ribeirinhas do Amazonas desde 2011. Após esse período, todos os equipamentos instalados e disponibilizados aos moradores vão permanecer no local. Além disso, haverá capacitação para que os próprios ribeirinhos deem continuidade e possam replicar as tecnologias em suas comunidades.

“A comunidade pode aumentar [o número de beneficiados] por meio da legitimação de algumas práticas pela comunidade, como por exemplo, [a tecnologia de purificação] da água que pode ser muito mais difundida, muito mais divulgada e pode aumentar muito o número de pessoas que possam vir a ser beneficiadas com ela”, disse Rodrigues.

O Projeto “Tecnologias Sociais no Amazonas” conta com o apoio Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e da Secretaria de Estado de Saúde. A ideia é que a iniciativa também seja levada para outros municípios e estados após os resultados nas cidades amazonenses. O Banco de Tecnologias do BB reúne 850 projetos que podem ser livremente aplicados e acessados por meio do site.

Fonte: EBC

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