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Seda vegana feita do bagaço da laranja revoluciona moda de luxo revistaxapuri.info

Seda vegana feita do bagaço da laranja revoluciona moda de luxo

Seda vegana feita do bagaço da laranja revoluciona moda de luxo

Empreendedoras italianas patentearam método que aproveita resíduo da indústria de sucos para produzir tecidos

O laranja é o novo verde. Essa grande sacada partiu de duas empreendedoras italianas. Em suma, ou melhor, em sumo: por meio de uma iniciativa muito bacana de moda sustentável, elas passaram a produzir seda vegana usando bagaço de laranjas como matéria-prima.

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A empresa de Adriana Santanocito e Enrica Arena, batizada de Orange Fiber, patenteou uma tecnologia de aproveitamento da celulose do bagaço das laranjas.

Assim, o insumo é proveniente da indústria italiana de suco. E haja bagaço. Por ano, 700 mil toneladas de frutas cítricas são colhidas no país.

Segundo as empresárias, o fio de seda vegana feito do bagaço da laranja é leve, suave ao toque e pode ser opaco ou iridescente, de acordo com a necessidade do uso.

A seda vegana feita de bagaço de laranja é usada na Itália em artigos de luxo

Crédito: Reprodução/Instagram@orangefiberbrandA seda vegana feita de bagaço de laranja é usada na Itália em artigos de luxo

Dessa forma, a seda vegana é utilizada para produzir os artigos têxteis de luxo da grife italiana Salvatore Ferragamo.

E já rendeu à Orange Fiber alguns prêmios. Como, em 2016, o de Mudança Global da Fundação H&M, organização que fomenta projetos de sustentabilidade.

Em 2017, a empresa foi selecionada para participar do programa de aceleração Fashion for Good – Plug and Play Accelerator, que acontece na Holanda.

Seu propósito é que as jovens companhias mais promissoras da indústria da moda sejam orientadas por marcas como Adidas, Kering, Target e Zalando.

https://revistaxapuri.info/e-quando-falha-a-memoria/

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

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