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A Ricardo Zarattini: O adeus de Zé Dirceu revistaxapuri.info

A Ricardo Zarattini: O adeus de Zé Dirceu

“Até mais, Zara.” 

Acabo de receber a notícia do falecimento do companheiro Zarattini, com quem tive uma longa e grata amizade, além de laços políticos, de luta e combate.

Conheci Zara na troca do embaixador americano, em 1969, quando formos libertados. Ele já era um revolucionário de longa data, fora Presidente da UEE, esteve na linha de frente da luta “O Petróleo é Nosso”, combateu o golpe de 64.

Preso em 68, fugiu para São Paulo. Novamente aprisionado, em abril de 69, barbaramente torturado, esteve entre os 15 banidos que conquistaram a liberdade depois da ação conduzida pela ALN e o MR8.

Em Cuba, tive o privilégio de conviver com Zara e aprender com ele sempre buscando saídas para nossa luta.

Militou no PCB, PCBR, ALN, e Tendência Leninista.

Em 74, volta ao Brasil, clandestino, e reinicia a luta. Edita jornais e busca a unidade dos revolucionários.  É preso novamente com Dario Canale, militante comunista italiano que eu conhecera na década de 60 na ALN. Com a Anistia, ingressa no MR8, sendo membro de sua direção até 1982.

Na Constituinte, foi assessor do PT. Trabalhou também na assessoria do PDT e foi eleito suplente de deputado em 2002, pelo PT. Assumiu a cadeira em  2004.  Fiz questão de estar presente na sua posse, entre outros motivos porque me acompanhara, como assessor, na Casa Civil, durante primeiro governo do presidente Lula.

No dia de seu aniversário, em 2013, fez um ato político em apoio aos condenados na AP 470. Um desagravo e um chamado à solidariedade. Esse era o Zara, já então o “Velho”, como o chamávamos com respeito e reverência.

Toda uma bela vida dedicada ao combate e ao combate ao imperialismo, como ele fazia questão de destacar. Sua razão de ser foi a revolução e dedicou todos os seus últimos anos, meses e dias ao PT.

Não tenho palavras para expressar minha gratidão ao Zara, meu amigo e companheiro. Lembro dele em Cuba alegre, sempre debatendo, estudando, escrevendo, corajoso mas humilde.

Zara era um homem charmoso e nos envolvia com seu carinho e amizade. Polêmico, mas sempre buscando a unidade. Já sentia sua falta pela distância, agora honro sua memória continuando sua luta.

Até mais, Zara.

Zé Dirceu, teu camarada de luta.

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