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Respeitem Antônia Melo. Respeitem a Amazônia! revistaxapuri.info

Respeitem Antônia Melo. Respeitem a Amazônia!

Respeitem Antônia Melo. Respeitem a Amazônia!

Nós da Revista Xapuri nos somamos à Plataforma pela Reforma do Sistema Político no apoio incondicional, “primeiro a Antônia Melo, nossa parente e companheira de lutas por um mundo mais Justo, e por todos os povos das florestas que ousam lutar e resistir.”

Nota de solidariedade à Antônia Melo

Os ataques a Amazônia não se resumem à floresta e seus rios. Pessoas comprometidas com a defesa da floresta também tem sido vítimas de ataques covardes.
Ontem, Antônia Melo, coordenadora do Movimento Xingu Vivo Para Sempre em Altamira, foi vítima de um ataque grosseiro e covarde por parte de um grupelho que se auto denomina partido de causas ligadas ao proletariado, de forma vil.
Antônia Melo foi acusada sem provas de ser agente financiada pelo capital estadunidense e europeu por sua luta conta Belo Monte. Além de notícia requentada, essa ofensa nos chama a atenção pelo fato de que, em pleno ano eleitoral, essa “matéria” coloca um peso nas costas dos defensores da Amazônia, que não compactuam com o projeto desenvolvimentista aplicado a séculos na Amazônia.

Nós, da Plataforma pela Reforma do Sistema Político, declaramos aqui nosso apoio incondicional, primeiro a Antônia Melo, nossa parente e companheira de lutas por um mundo mais Justo, e por todos os povos das florestas que ousam lutar e resistir.

Respeitem Antônia Melo!
Respeitem os povos da floresta!
Respeitem a Amazônia!
Fonte: Reforma Política
Foto: Antônia Melo/Facebook. 

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

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