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Resistência tem nome de mulher: Elza Soares revistaxapuri.info

Resistência tem nome de mulher: Elza Soares

Resistência tem nome de mulher: Elza Soares

Live Solidária – 31/01/22 – Resumo

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Por Iêds Vilas-Bôas

Resistência tem nome de mulher: Elza Soares. Dessa forma, a mediadora Andrea Matos, inicia uma viagem sobre a história e vida de Elza. Antes, faz uma reflexão sobre os problemas atuais dos brasileiros e chama a todos para se vacinar.

Rosa Amorim, pernambucana de luta, começa falando sobre a violência do espancamento contra o jovem congolês, morto, ao cobrar seu salário, no Rio de Janeiro-RJ. Rosa chama à atenção para o fato e nos convida a fazer leituras sobre a violência contra pobres, negros e sobre a xenofobia.

Rosa diz que nosso povo está morrendo: de fome, por bala, pela negação à ciência. Para Rosa, Elza foi exceção à regra: negra, mulher, pobre, periférica venceu as adversidades e, cantou e encantou o Brasil e o mundo. Elza nos apontou saídas.

Carlos Alves reconhece, em Elza Soares, a história de sua mãe e de muitas outras mulheres trabalhadoras domésticas que resistiram ao massacre e à violência. Carlos faz homenagem a sua amiga que partiu, hoje também, vítima de Covid, na Bahia. Mas se enche de esperança ao ver que esse cenário pode mudar.

Andrea nos conta que em 1999, Elza Soares foi eleita a voz do milênio.

Elza resume as marias que vão com as outras, para os enfrentamentos contra a opressão, a misoginia, a violência, o preconceito. E por ensinamento Elza Soares nos instiga a tomar o Brasil, de volta, para nossas mãos.

[authorbox authorid=”” title=”Sobre a Autora”]

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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