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Racistas infectantes revistaxapuri.info

Racistas infectantes

Racistas infectantes

O terrível caso de racismo vivenciado por duas crianças, Títi e Bless, filha e filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, em um restaurante de Portugal expõe o racismo estrutural que se perpetua não somente além-mar, mas também e principalmente em terras brasileiras.

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Por Cleiton Silva e Valéria Guerra Reiter

Em seu artigo “Racistas Infectantes”, publicado recentemente nas redes sociais, aqui reproduzido, a escritora Valéria Guerra Reiter faz uma série de perguntas a meu ver essenciais para a nossa refl exão individual e coletiva.

Reflitamos com Valéria: O que fazer diante de um momento de “racismo”? A extrema volúpia que leva um ser humano a sentir-se superior a outro, em função da cor da pele.

Afinal o que somos nós? Quem somos nós? Um amontoado de células, que foi originado de um coacervado unicelular surgido em um mar primitivo… Evoluímos? A senhora que chamou os filhos do ator Bruno Gagliasso de “pretos imundos” não evoluiu; afinal, sua mente foi forjada pela herança vinda do mercantilismo, sob a tutela da exploração e reinfecção pelo asqueroso racismo.

O racismo invasivo e colonialista que se entranhou escandalosamente no sangue de mulheres e homens que se tornaram anômalos e autômatos de um sistema delinquente e soberbo, infectado pela ânsia de poder e pela sanha maniqueísta. O racismo tornou-se uma infecção, com milhões de contaminados. Como erradicar este vírus social? Vacinando a população mundial com a vacina da alteridade. Os direitos humanos e os movimentos sociais constituem (apenas) remédio. E
remediar nem sempre é curar. A profilaxia também é cura: vide o caso do vírus Sars-Cov 2.

O racismo não é só um fatorestrutural grave, ele é patológico. Quem tem a doença precisa da cura; antes que a patologia se torne (também) autoimune.

 

Cleiton Santos Silva – Presidente da Fetec Centro-Norte.

Valéria Guerra Reiter – Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista.

 

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

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