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Projeto de lei criminaliza o preconceito contra pobres revistaxapuri.info

Projeto de lei criminaliza o preconceito contra pobres

Aporofobia: projeto de lei criminaliza o preconceito contra pobres

Símbolo da luta contra a Aporofobia, o padre Júlio Lancellotti iniciou a retirada das grades em volta da igreja São Miguel Arcanjo, na Mooca, como gesto da luta contra o preconceito contra pobres…

Por Mauro Utida

O preconceito contra a condição de pobreza, também conhecido como Aporofobia, tem aumentando na proporção em que o empobrecimento cresce, e tais atitudes não estão embasadas no Código Penal Brasileiro. Mas, o projeto de lei (PL 1.636/2022), do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), quer transformar a discriminação contra pessoa em razão da condição de pobreza em crime de injúria.

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Pela proposta que aguarda designação de relator no Senado, o preconceito contra pobre também poderá qualificar crime de homicídio e majorar o crime de lesão corporal praticado pela mesma razão.

“Está acontecendo um empobrecimento acelerado, temos uma população de rua que aumentou 53% em 2019 (de acordo com dados da Prefeitura de São Paulo). Mas esses números estavam abaixo da realidade, pois consideravam menos de 25 mil e nós acreditávamos que já tínhamos 32 mil pessoas nessas condições à época”, explica Randolfe.

Para o senador, é preciso procurar informações sobre o grupo que desperta e alimenta esse tipo de preconceito, questionando-os, além de planos governamentais que garantam moradia para os mais pobres e fortaleçam espaços e participações em associações que auxiliam pessoas nessas condições.

“É substancialmente importante que caminhemos, de antemão, na criminalização dessa reprovável prática discriminatória, que mostra o grau de desumanidade e de falta de empatia de algumas pessoas”, conclui o senador.

Luta contra a Aporofobia

Uma das pessoas que combate a aporofobia e tem trabalhado para popularizar o tema é o padre Júlio Lancellotti e como símbolo dessa luta ele iniciou uma campanha arrancando as grades da Igreja São Miguel Arcanjo, paróquia pela qual é o responsável, localizada na Mooca.

Nesta segunda-feira (9), ele publicou um vídeo cerrando o portão. “Hoje iniciamos a retirada das grades em volta da igreja São Miguel Arcanjo na Moóca como gesto da luta contra a Aporofobia”, escreveu o religioso em suas redes.

http://revistaxapuri.info/guarani-kaiowa-uma-visao-indigena-da-violencia/

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 

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