Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the insert-headers-and-footers domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpforms-lite domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the advanced-ads domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Deprecated: version_compare(): Passing null to parameter #2 ($version2) of type string is deprecated in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-content/plugins/elementor/core/experiments/manager.php on line 132

Deprecated: strpos(): Passing null to parameter #1 ($haystack) of type string is deprecated in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/loop-builder/module.php on line 200
Pra onde será que eu vou, quando essa pandemia passar? revistaxapuri.info
Dona Flor do Moinho
Dona Flor do Moinho

Pra onde será que eu vou, quando essa pandemia passar?

 

Pra onde será que eu vou, quando essa pandemia passar?

Depois dessas semanas todas de longa e necessária quarentena, às vezes me pego pensando sobre pra onde vou quando o tempo do distanciamento social passar. Imagino que vou acabar indo mesmo é pra Chapada dos Veadeiros, esse lugar mágico do planeta, onde o resistente povo Kalunga fez do território seu espaço sagrado de vivência.

Por Zezé Weiss

Começando pelo mais distante, vou pro Quilombo Riachão, no município de Monte Alegre de Goiás, visitar Procópia dos Santos Rosa, matriarca do povo Kalunga. Daqui de Formosa, são 150 km até Teresina de Goiás, depois mais 22 km rumo Monte Alegre, depois mais quatros horas subindo e descendo serra, até encontrar a casinha branca onde Iaiá Procópia montou o seu museu em vida. “O meu museu eu quero do meu jeito, então faço eu mesma,” disse Procópia, toda serelepe no dia da inauguração, 7 de janeiro deste ano da graça de 2020.

Depois, com tempo bom, é voltar pra Teresina e tomar o rumo de Cavalcante, dormir na cidade e acordar bem cedinho (essa é a parte mais difícil) para um banho na Santa Bárbara, no meu sentir a Cachoeira mais linda de toda a Chapada dos Veadeiros. Almoço no Quilombo do Engenho, que é onde fica a Santa Bárbara, uns bons dois quilômetros puxados de caminhada antes da comida caseira, servida com fartura, nos restaurantes da terra.

Na volta, cruzar a rua central de Alto Paraíso de Goiás com destino ao povoado do Moinho, chegar antes da sesta de dona Flor, por volta das três da tarde, pra comprar meu sabão de tingui, o melhor do planeta, e dar um abraço apertado nessa minha amiga dola e herveira, que já fez quase 300 partos e já curou meio mundo com suas poções milagrosas, feitas com as ervas, flores e frutos do Cerrado.

Visita feita, só por desencargo de consciência, uma parada rápida na área urbana de Alto Paraíso  para uma benzeção com dona Páscoa, essa preta linda de reza forte e mãos milagrosas, capaz de botar no prumo qualquer espinhela caída. Pronto, depois dessa viagem de afetos, acho que nem vou precisar passar no São Jorge, esse outro povoado de mil e poucas almas, cerca de 22 km do centro da cidade, onde é impossível não ser feliz na vida.

Zezé Weiss – Jornalista Socioambiental
@zezeweiss

 

 


Salve! Pra você que chegou até aqui, nossa gratidão! Agradecemos especialmente porque sua parceria fortalece  este nosso veículo de comunicação independente, dedicado a garantir um espaço de Resistência pra quem não tem  vez nem voz neste nosso injusto mundo de diferenças e desigualdades. Você pode apoiar nosso trabalho comprando um produto na nossa Loja Xapuri  ou fazendo uma doação de qualquer valor pelo PIX: contato@revistaxapuri.info. Contamos com você! P.S. Segue nosso WhatsApp61 9 99611193, caso você queira falar conosco a qualquer hora, a qualquer dia. GRATIDÃO!

loja Xapuri camisetas

Réquiem para o Cerrado – O Simbólico e o Real na Terra das Plantas Tortas

Uma linda e singela história do Cerrado. Em comovente narrativa, o professor Altair Sales nos leva à vida simples e feliz  no “jardim das plantas tortas” de um pacato  povoado  cerratense, interrompida pela devastação do Cerrado nesses tempos cruéis que nos toca viver nos dias de hoje. 
[button color=”red” size=”normal” alignment=”center” rel=”follow” openin=”samewindow” url=”https://lojarevistaxapuri.info/produto/requiem-para-o-cerrado-o-simbolico-e-o-real-na-terra-das-plantas-tortas/”]COMPRE AQUI[/button]

Réquiem para o Cerrado

[instagram-feed]
Enable Notifications OK Não, obrigado.