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EUA: Reações nacionais e internacionais ao desmonte da política climática revistaxapuri.info

EUA: Reações nacionais e internacionais ao desmonte da política climática

EUA: Reações ao desmonte da política climática

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira, 28 de março,  seis resoluções para reverter a política climática de Barack Obama, que visava combater o aquecimento global.  As reações foram negativas no Brasil e em outros países. Confira a seguir:

Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA: “A ordem executiva de hoje, dirigindo a Agência de Proteção Ambiental para começar a reverter as proteções e políticas ambientais, incluindo o Plano de Energia Limpa, é um passo equivocado para longe de um futuro sustentável e sem carbono para nós e as futuras gerações. É essencial, não só para o nosso planeta, mas também para o nosso futuro econômico, que os Estados Unidos continuem a servir como um líder global na resolução da crise climática através da transição para a energia limpa, uma transição que continuará a ganhar velocidade devido à crescente competitividade da energia solar e eólica.”

Paulo Artaxo, PhD, professor da Universidade de São Paulo e membro do IPCC: “É fundamental que tenhamos um esforço coordenado de descarbonização da economia do nosso planeta. Como a economia hoje é globalizada, é essencial que todos os países se unam neste esforço. Neste sentido, o decreto do presidente Trump é um passo atrás importante por representar o interesse de indústrias que estão não na vanguarda da tecnologia e das indústrias limpas, mas sim no atraso do século 18 e do século 19, como a indústria do carvão. Então esperamos que este revés seja compensado por outros setores da economia norte-americana caracterizados por sua inovação tecnológica, tais como o das energias renováveis, e com isso nosso planeta possa ter um clima um pouco mais estável ao longo das próximas décadas. Se os esforços do Acordo de Paris não forem contemplados, o aumento da temperatura pode ser de 3,5 a 4o C, o que pode ser devastador, tanto para os ecossistemas como a Amazônia, como para o sistema socioeconômico que caracteriza nossa sociedade de hoje.”

Christiana Figueres, ex-secretária-executiva da UNFCCC e coordenadora da Missão 2020: “A iniciativa dos EUA de desfazer uma importante regulamentação interna de redução de carbono diante do enorme impulso que se constrói globalmente em direção a uma economia de baixo carbono coloca o país em risco de andar para trás em um momento em que a maioria dos americanos quer que seu país lidere esse processo. Esta decisão vai tornar as coisas mais difíceis, e não mais fáceis, para os americanos. Tentar tornar os combustíveis fósseis competitivos diante de um setor de energia renovável limpa e renovável em expansão, gerando empregos e contribuindo com a qualidade do ar, vai contra o fluxo da economia. Não conheço quem queira respirar ar sujo, quem queira se preocupar com a qualidade da água ou que queira deixar um mundo perigoso para seus filhos. E porque todos nós estamos unidos por esses desejos comuns, estou otimista de que o Acordo de Paris vai durar, com a liderança mundial permanecendo resiliente em seus compromissos.”

Eduardo Viola, Professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília: “As profundas forças tecnológicas e econômicas da descarbonização são muito mais poderosas do que a Ordem Executiva de Trump. As tecnologia eólica, solar e os smart-grids estão todas se tornando competitivas em países-chave. As corporações mais avançadas da economia americana já estão investidas em tecnologias de baixo carbono. As políticas de Trump poderiam prejudicar parcialmente a eficácia a curto prazo do Acordo de Paris, mas não acredito que isso terá efeitos a longo prazo. A questão mais importante para a humanidade diante de Trump é agora quão rápido as forças econômicas, sociais e políticas globais de descarbonização vão crescer a fim de produzir uma aceleração dramática da transição para uma economia de baixo carbono”.

Mohamed Adow, Christian Aid International: “A ordem executiva proposta por Donald Trump é irresponsável, míope e completamente inaceitável. As ações de Trump não só ameaçam as pessoas mais pobres do mundo, que já estão lidando com os efeitos das mudanças climáticas, mas também prejudicam a credibilidade dos EUA e sua posição global. Também esvazia a crescente indústria de baixa emissão de carbono da América, estrangulando um boom de empregos verdes que atualmente está superando o uso de combustíveis fósseis. A indústria solar dos EUA emprega mais pessoas do que petróleo, carvão e gás combinados. Mas se Trump minar o crescente setor de baixa emissões de carbono dos Estados Unidos, ele entregará a próxima revolução industrial a seus rivais internacionais. A China e outros países em desenvolvimento estão se posicionando bem para capitalizar a mente de negócios retrógrada de Trump.”

Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima: “O conjunto de políticas de Trump desestimula a inovação, que sempre foi o motor do crescimento americano, e no setor mais quente da economia global, o de energias renováveis. A economia do século 21 está se afastando definitivamente das fontes de energia dos séculos 19 e 20, e outros países, como a China, vêm assumindo a liderança nessa transição.”

Laurence Tubiana, CEO, Fundação Europeia para o Clima: “Enviar o Plano de Energia Limpa de volta para a mesa de projetos pode fazer com que o Presidente Trump ganhe alguns pontos políticos de um pequeno grupo de interesse, mas se isso se tornar realidade irá afetar a grande maioria dos americanos, uma vez que irá impulsionar a economia para trás de modo que se assemelha a algo do século 19. A boa notícia é que vai demorar muito mais do que a ordem de hoje para parar a ação climática doméstica nos EUA – na verdade, este documento é susceptível de passar anos na corte. Além disso, há inúmeros países prontos para intensificar e cumprir suas promessas climáticas e tirar vantagem da visão de curto prazo do Sr. Trump para colher os benefícios da transição para a economia de baixo carbono”.

André Ferreti, Diretor da Fundação Grupo Boticário e coordenador do Observatório do Clima: “Para favorecer seus comparsas da indústria fóssil, Trump abdica do interesse estratégico dos EUA. A ação climática, no entanto, segue firme nas esferas estadual e municipal, nos bancos e nas empresas. As companhias americanas não vão querer, nem poder, ficar de fora da economia de século 21. Isso certamente levará o país para o rumo certo, independentemente dos rompantes do míope de plantão na Casa Branca””.

Nigel Topping, CEO, We Mean Business: “O anúncio prejudica as políticas que estimulam a competitividade econômica, a criação de empregos, o investimento em infra-estrutura e a saúde pública. As energias limpas são as preferidas das empresas resilientes e bem-sucedidas. Muitas empresas americanas estabeleceram ambiciosas metas de eficiência energética e energias renováveis.”.

Mindy Lubber, Presidente, Ceres: “O anúncio de hoje (28/03), embora não inesperado, é um passo claro na direção errada e vai contra mais de 365 empresas e investidores norte-americanos que apoiaram publicamente o Plano de Energia Limpa quando foi anunciado em 2015, bem como as mais de 1.000 empresas e investidores que apóiam a recém-lançada declaração do  Business Backs Low-Carbon EUA. Empresas e investidores de todo o país apóiam o Plano de Energia Limpa e outras políticas de baixo carbono atualmente sob ataque porque eles são precisamente o tipo de quadro regulatório coerentes e avançados que a comunidade empresarial quer e precisa para  investir e crescer com confiança e certeza. Essas ordens serão prejudiciais para a inovação e competitividade norte-americanas, investimento e criação de emprego. Ao tomar este passo para trás, os EUA correm o risco de uma transição paralisada para uma economia de baixo carbono, dando assim a China e outros países a vantagem, pois abraçam a energia renovável e outras tecnologias de baixo carbono que estão proliferando em todo o globo. A Ceres se envolve com mais de 100 empresas, muitas das quais Fortune 500, comprometidas com práticas comerciais sustentáveis ​​e com a urgência de políticas de clima forte e de energia limpa.”

ANOTE AÍ:

Esta compilação de reações nos foi gentilmente cedida por Rita Silva, da Aviv Comunicação: rita@avivvomunicacao.com.br

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