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Para não se esquecer: Bolzonaro já xingou D. Paulo de "vagabundo" revistaxapuri.info

Para não se esquecer: Bolzonaro já xingou D. Paulo de “vagabundo”

Para não se esquecer: Bolzonaro já xingou D. Paulo de “vagabundo”

da Sucursal de Brasília de 20 de mar de 1998

O deputado Jair Bolsonaro (PPB-RJ) chamou o cardeal arcebispo de São Paulo d. Paulo Evaristo Arns de “desocupado”, “vagabundo” e “megapicareta” durante discurso no plenário da Câmara.
Procurado pela Folha, d. Paulo disse que não comentaria as declarações feitas em Brasília pelo deputado Jair Bolsonaro.
Carta
Bolsonaro usou esses adjetivos ao se referir à carta publicada na Folha, em sua edição de anteontem, assinada pelo cardeal e por outras 159 pessoas.
A carta, que critica a nomeação do general Ricardo Fayad para a subdiretoria de Saúde do Exército, afirma que o “presidente da República tem o dever de tomar medidas para impedir a admissão, em qualquer cargo oficial, de pessoas que tenham atuado em órgãos de repressão”.
Candidatura
A candidatura de Bolsonaro à presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara é considerada na carta “infeliz coincidência” com a divulgação da nomeação de Fayad.
A resposta de Bolsonaro foi: “Existe outro megapicareta chamado d. Paulo Evaristo Arns, que teve a cara-de-pau de publicar carta aos leitores do jornal Folha de S. Paulo de ontem (quarta-feira), assinada por mais 155 desocupados e vagabundos como ele, criticando minha possível eleição para a presidência da Comissão de Direitos Humanos”.
No discurso, o deputado volta a dizer que a comissão defende “vagabundos”.
“Apela a Fernando Henrique Cardoso para que tome as providências legais a fim de que eu não assuma a presidência daquela importante comissão, que defende os direitos humanos de vagabundos como ele, d. Paulo Evaristo Arns, que parece que tem as chaves da porta do céu. Mas, na verdade, as chaves que ele tem na cintura são da porta do inferno”.
O deputado Bolsonaro conclui dizendo que “esse D. Paulo Evaristo Arns deve se recolher a sua insignificância, ao seu trabalho demagogo”.
A candidatura de Bolsonaro, capitão da reserva do Exército, foi combatida pelas entidades defensoras dos direitos humanos e pelos partidos de oposição.

Fonte: Folha.Uol

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 

 

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