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Papa Francisco: "Não existe mãe solteira, mãe não é estado civil" revistaxapuri.info
Papa Francisco:

Papa Francisco: “Não existe mãe solteira, mãe não é estado civil”

Papa Francisco: “Não existe mãe solteira, mãe não é estado civil”

“Não existe mãe solteira, mãe não é estado civil”- feliz e nobre colocação do Papa Francisco –

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Por: Marcel Camargo /CONTIoutra

Por mais que o tempo passe, alguns ranços teimam em persistir, permeando os valores sociais, distorcidamente, de forma a emperrar os avanços necessários e urgentes. Um deles diz respeito às mulheres que engravidam sem estarem casadas. Sim, por incrível que pareça, ainda existe muita gente que condena, mesmo que veladamente, esse tipo de atitude, culpabilizando tão somente a mulher por uma responsabilidade que não é só dela.

É preciso que duas pessoas estejam envolvidas no ato sexual, para que se conceba uma criança, pois a mulher sozinha só concebe filho sem a presença física do homem com a ajuda da medicina, até onde se sabe. Embora seja a mulher quem abrigará o filho em seu corpo, aquele ser humano que se desenvolve é resultado do ato de duas pessoas, ou seja, tanto o pai quanto a mãe têm sua parcela de responsabilidade sobre as consequências do que ambos fizeram.

Mas, como é a mulher que empresta toda a sua força, abrigando o filho em seu corpo, é sobre ela que os olhares acusatórios se voltam, é contra ela que se atiram as censuras, é sobre ela que os comentários maldosos versam. É como se coubesse somente à mulher os cuidados e responsabilidades para que a gravidez indesejada fosse evitada, como se o homem se isentasse naturalmente de qualquer participação na concepção, afinal, não é a barriga dele que cresce. Quanta injustiça.

E, assim, atrelamos um “solteira” junto à qualidade de mãe, enquanto os pais, também “solteiros”, parecem sair incólumes frente aos atrasos que se juntam ao preconceito nos discursos de muitos. O Papa Francisco não poderia ter sido mais feliz e nobre em sua colocação sobre mãe não ser um estado civil: mães são pessoas que criam os filhos, acompanhadas ou não, simplesmente porque mães se assumem desde o início, ao passo que muitos pais se negam a arcar com o que lhes cabe e, pior, com a conivência de muita gente.

A sociedade necessita urgentemente rever alguns conceitos que, além de equivocados, trazem dor junto à vida de quem justamente precisa de apoio e de força para continuar. Existem mulheres que tomam para si a tarefa de serem mães, tenham ou não gerado a criança em seu ventre, assim como existem homens que assumem a responsabilidade sobre o filho, ao lado daqueles que fogem a qualquer coisa que lhes obrigue a crescer. Porque estado civil das pessoas não diz absolutamente nada a respeito de seu caráter. E ponto.

Fonte: 

https://www.contioutra.com/nao-existe-mae-solteira-mae-nao-e-estada-civil/? 

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 

 

 

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