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Menos de 10% das bonecas feitas e ofertadas no Brasil são negras revistaxapuri.info

Menos de 10% das bonecas feitas e ofertadas no Brasil são negras

Menos de 10% das bonecas feitas e ofertadas no Brasil são negras

REDAÇÃO OBSERVATÓRIO 3º SETOR

Para a ONG Avante, as bonecas negras são raridade no Brasil, mas não deveria ser assim, já que 56,10% da população brasileira é negra

Por: Isabela Alves

Apenas 6% das bonecas produzidas no Brasil e 9% das comercializadas em lojas online são negras. Os dados são da pesquisa Cadê Nossa Boneca?, feita pela ONG Avante, uma organização baiana que atua pelos direitos das crianças.

Os dados têm como base sites de fabricantes e lojas de brinquedos. O levantamento analisou 1.093 modelos de bonecas divulgadas em 14 sites de fabricantes de brinquedos associados à Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Deste total, apenas 70 eram negras, sendo que 6 empresas nem sequer fabricavam esse tipo de produto.

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Em 2018, apenas 7% das bonecas produzidas eram negras, enquanto elas eram 4% dos modelos colocados à venda de maneira online.

Por conta disso, muitos consumidores acabam optando por comprar bonecas artesanais. No entanto, elas são mais caras, o que dificulta o acesso da população de renda mais baixa a esses brinquedos.

Para a ONG, as bonecas negras são raridade no Brasil, mas não deveria ser assim, já que 56,10% da população brasileira é negra, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE.

Fonte: UOL

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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