Marreco à cabidela
O discurso foi mesmo de candidato a presidente da República. Fala bem articulada que durou uma hora quase cravada. Já até me acostumei com o grasnado que tornou famoso seu epíteto de “Marreco”.
Moro não pode ser desprezado, como desprezamos (eu também!) o ogro que hoje nos desgoverna. Vem com respaldo do governo estadunidense e apoio da grande mídia – Rede Globo à frente.
Pense num sujeito rasteiro. Dissimulado, falso, fingido. Digno desse meu excesso de pleonasmo, pelo qual peço escusas ao distinto leitorado.
Fala em inclusão social, geração de empregos, erradicação da pobreza, como se nada tivesse a ver com o cenário de terra arrasada que ele e sua OrCrim da Lava Jato nos legaram.
Essa gente largou carreira das mais valorizadas, que lhes garantia altíssimos salários, vitaliciedade e outras garantias de liberdade funcional, para se aventurar no terreno movediço da política institucional. Deixaram o “partido judicial” que bem poderiam chamar de “Podemos Tudo” para, em regressão, filiarem-se ao só “Podemos”. Ali adiante vão acabar percebendo que foram tragados para o buraco do “Nada Podemos”.
Ou entendo. Sabem que serão alvos de tiros, porradas e bombas de todos os lados na campanha presidencial que se avizinha e que não terão quem os defenda. Então, vão eles mesmos dar a cara a bater. Melhor assim. Que saibam que vão apanhar a não mais poderem.