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Ler... para quê? A importância da leitura e da literatura revistaxapuri.info

Ler… para quê? A importância da leitura e da literatura

Ler… para quê? A importância da leitura e da literatura

Ler é atividade fundamental para o exercício de ser cidadão. A leitura é a ferramenta que nos coloca em contato com o mundo escrito. É lendo que o leitor pratica sua emancipação intelectual, mediante a função liberatória da palavra. Entretanto, somente através da leitura da literatura é que o leitor pode extrapolar os limites de seu cotidiano e (re)criar sua história como sujeito ativo, crítico e reflexivo.

A leitura da literatura, por meio da sinestesia, do envolvimento físico e psicológico dos sentidos, pelo aguçamento da curiosidade e pelas possibilidades emotivas que um livro pode conter, aprimora a linguagem e desenvolve a capacidade de comunicação com o mundo em variadas esferas.

Quanto mais cedo se começar a ler, melhor. Paulo Freire já nos dizia que a leitura do mundo precede a leitura das palavras. Às crianças brasileiras, o acesso ao livro é dificultado por uma conjunção de fatores sociais, econômicos e políticos.

São raras as bibliotecas escolares. As existentes não dispõem de um acervo adequado e/ou de profissionais aptos a orientar o público infantil no sentido de um contato agradável e propício com os livros. Mais raras ainda são as bibliotecas domésticas. Os pais, quando se interessam em comprar livros, muitas vezes os escolhem pela capa, por falta de uma orientação direcionada às preferências das crianças.

É de extrema importância para os pais e educadores discutir o que é leitura, a importância do livro no processo de formação do leitor, bem como o ensino da literatura infantil como processo para o desenvolvimento do leitor crítico.

No nosso Chapadão Goiano, várias são as pessoas envolvidas, as ações e estratégias executadas para o uso da literatura no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança. Somente desta forma, transformaremos o Brasil num país de leitores.

Ações e pesquisas estão sendo realizadas no intuito de difundir o estudo, a pesquisa, o livro e a leitura, algumas de relevante importância para a cultura cerratense. Dentre estas, vale destacar:

 

Uma Vírgula no Sertão Sem Fim – A segunda Via!

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A escritora Iêda Vilas-Bôas dedica grande parte de seu tempo à divulgação da leitura da literatura. Apresenta seus livros e os de outros escritores em escolas e eventos ligados ao livro, à leitura e à conpreensão leitora na região, no Brasil e no exterior.

Ler... para quê? A importância da leitura e da literatura
Iêda Vilas-Bôas

Iêda Vilas-Bôas conta histórias e declama poesias como forma de sensibilizar para a leitura. Com roupas coloridas e emboladas populares, prende a atenção de adultos e crianças e sempre dá seu recado: É preciso ler! E mais: ler, entender, compreender e inferir.

Seu trabalho mais recente, “Uma Vírgula no Sertão Sem Fim – A segunda Via!”, será apresentado em novembro, no Congresso Latino-Americano de Compreensão Leitora, no México.

O artigo apresenta uma investigação que resultará na publicação de um livro, com aportes da literatura fantástica. Serão retratadas vida e morte de Lampião (Virgulino Ferreira da Silva), cangaceiro e mito do sertão brasileiro. Pretende-se estudar a Segunda Via, que consiste em analisar, através do texto escrito, uma possível realidade de que Lampião não tenha falecido em Angicos – Sergipe, e sim em Buritis, Minas Gerais.

O novo do texto é o que será contado pela voz da cangaceira Maria Bonita, companheira de Lampião em seu banditismo social, como forma de empoderamento da voz feminina naqueles tempos de agruras, e também da necessidade de se firmar essa voz em tempo presente.

O texto pretende ainda valorizar a cultura e a coragem dos povos latino-americanos. Para tal, a autora pretende trazer à baila a história de Lampião, possibilitando um avanço nas leituras das memórias e no resgate da tradição oral, com ênfase em texto simbólico e intersemiótico para perpetuar o mito, a tradição, o resgate da oralidade, a prática de escrita criativa e a compreensão leitora de momentos específicos da historiografia e literatura brasileiras.

 

Projeto Leiturégua

Ler... para quê? A importância da leitura e da literaturaA professora Nilva Belo percorre cidades, estados, e também irá para o México apresentando seu trabalho. Com livros gigantes, uma égua cheia de laços e uma carroça toda enfeitada, a professora canta e encanta para atrair as crianças da região.
Ao ouvir as canções e o trote do cavalo, a curiosidade cede lugar a um amontoado de crianças, sedentas por suas histórias. A professora pesquisa, concebe e cria fantasias, livros e personagens.

O sucesso da carroça literária e do Projeto Leiturégua ganha espaço, e Nilva realizou em outubro, dias 10 e 11, em Olhos d’Água, Goiás, a I Trilha de Contadores e Encantadores de Histórias.

 

 


 

 
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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

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