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Ossãe, Ossaim, Ossain, ou Ossaniyn, orixá e deus africano das folhas, é o vodun da caça e das florestas. Filho de Nanã e Oxalá, Ossaim recebeu de Olodumaré o segredo das folhas medicinais e litúrgicas, chamadas de folhas sagradas, usadas nos ritos do candomblé numa mistura especial de nome abô.
Cada Orixá tem a sua folha, mas só Ossaim detém os segredos de todas elas. Só ele sabe quais delas trazem calma, vigor, sorte, honra, glória e honras ou, ainda, miséria, doenças e acidentes. Ele sabe também que sem as folhas e seus segredos não há o poder do axé. Portanto, sem elas nenhuma cerimônia religiosa é possível.
Como todos os orixás dependiam de Ossaim para garantir o sucesso de seus trabalhos, um dia Xangô, cujo temperamento é impaciente, guerreiro e imperioso, ficou irritado por essa desvantagem e decidiu pedir a Iansã, sua esposa e senhora do vento, para tirar de Ossaim a propriedade das folhas.
Xangô explicou que, em certos dias, Ossaim sempre pendurava num galho de árvore uma cabaça contendo suas folhas mais poderosas. Seu plano era que Iansã desencadeasse uma tempestade bem forte num daqueles dias.
Então Iansã fez o vento soprar grandes rajadas, levando o telhado das casas, arrancando as árvores, quebrando tudo por onde passava, até soltar a cabaça do galho onde estava pendurada. A cabaça rolou para longe e todas as folhas voaram.
Os orixás se apoderaram e tornaram-se donos de algumas delas. Mas Ossaim permaneceu senhor do segredo de suas virtudes. Só ele sabe das palavras que devem ser pronunciadas para provocar a ação de cada folha. É por isso que, até hoje, ele reina como senhor absoluto sobre as plantas.
Fonte: Segundo https://serravallenaafricadosul.blogspot.com.br, esta lenda foi catalogada pelo fotógrafo francês Pierre Verger (1902–1996), que viveu muitos anos na Bahia e viajou por 17 anos pela África Ocidental.
Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.
Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.
Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).
Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.
Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.
Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.
Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.
Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.
Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.
Zezé Weiss
P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!
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