Homeopatia no campo, alimento saudável nas mesas da cidade –
“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. Esta frase do filósofo grego Hipócrates (460 – 350 A.C.), conhecido como o Pai da Medicina Ocidental, permanece atual até os dias atuais.
Hipócrates também dizia que haveria duas maneiras de curar as doenças: a partir dos contrários, “Contraria contrabillis curantur”, que foi amplamente difundida por seu discípulo Galeno e é a origem da alopatia (Antibióticos, anti-inflamatórios, antiparasitários, etc.); também dizia Hipócrates que outra forma de curar era a partir dos semelhantes “Similia simibillis curantur”, que chegou a ser investigada por Paracelso e desenvolvida pelo médico alemão Samuel Hanhemann (1770 – 1850), percursor da terapia denominada Homeopatia.
A palavra Homeopatia quer dizer semelhante a patologia, homeo – semelhante & patia – patologia. Resumidamente, a patologia semelhante a intoxicação por uma substância da natureza e a própria intoxicação por esta substância podem ser tratadas por esta mesma substância diluída e dinamizada, o que irá conferir ao medicamento homeopático a sua potência.
O papel do medicamento homeopático é levar ao organismo enfermo um pequeno estímulo, para que este organismo possa responder à enfermidade por ação secundária, ou seja, a partir da informação trazida pelo medicamento homeopático, o organismo poder produzir células de defesa a fim de controlar o problema.
Os manuais onde estão descritas as patologias geradas pelas substâncias da natureza, as patogenesias, que podem ser de origem animal, mineral e vegetal, são denominadas, Matérias Médicas, e cabe ao homeopata coletar os sintomas de seu paciente e pesquisar nas Matérias Medicas a(s) substância(s) que provoque(m) o maior número possível de sintomas apresentados pelo paciente, que terá seu sistema imunológico estimulado.
Agindo por ação secundária, a Homeopatia não produz resíduos químicos nos organismos tratados, sendo uma importante ferramenta, quando utilizada na agropecuária, para a produção de alimentos saudáveis, agroecológicos ou orgânicos, tanto de origem animal (carne, leite, ovos, etc.) quanto vegetal (hortaliças, frutas, etc.). No caso de criações animais, vale ressaltar que inclusive o esterco destes animais produzirá um adubo livre de resíduos químicos.
A ciência já relacionou os resíduos químicos de alimentos a diversos problemas na saúde humana como, por exemplo, o câncer. Outra questão a se chamar atenção é a resistência a antibióticos, antiparasitários etc., pelos microrganismos causadores de doenças, e vale dizer que as despesas com estes medicamentos, adquiridos em drogarias convencionais, têm uma representatividade cada vez maior no orçamento da população.
O consumo de alimentos saudáveis é um investimento na saúde e qualidade de vida dos indivíduos que optam por estes tipos de alimentação. Ficar livre de resíduos químicos que se acumulam no organismo ao longo do tempo é desarmar uma “bomba relógio” que poderia explodir a qualquer momento em qualquer lugar do organismo.
A utilização de homeopatia e outras terapias livres de resíduos químicos na produção de culturas agropecuárias é um alicerce para que no topo da pirâmide, a mesa da população, os alimentos que cheguem tragam apenas os nutrientes necessários para a manutenção da saúde de quem os consuma e que esse alimento seja o próprio remédio de cada vez mais pessoas pelo mundo.