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O guaxinim, ou mão-pelada ou guará, um bicho da Caatinga revistaxapuri.info

O guaxinim, ou mão-pelada ou guará, um bicho da Caatinga

O guaxinim, ou mão-pelada, ou guará,  na Caatinga – O guaxinim (Procyon cancrivorus) também é conhecido como mão-pelada, guará, cachorro-do-mato-guaxinim ou cachorrinho-guaxinim. Com distribuição geográfica ampla na América do Sul e Central, desde o Uruguai até o Panamá, ocorre em todos os biomas do Brasil

Por Eduardo Henrique

Os guaxinins têm hábitos noturnos. Durante o dia permanecem escondidos em ocos de árvores e locais de vegetação muito densa. Por isso nem sempre são vistos.

Esses animais habitam locais próximos às fontes de água, como rios, riachos, córregos e lagoas, onde se alimentam de frutos, insetos, anfíbios e outros pequenos animais.

Nas regiões mais secas da Caatinga, as fontes hídricas são limitadas e as chuvas não ocorrem na maior parte do ano, fazendo com que os guaxinins dependam das raras fontes de água e das matas ciliares, cada vez mais ameaçadas pelas perturbações antrópicas e adversidades climáticas.

A relação do guaxinim com o ser humano não é tão conflituosa devido, além de seu hábito noturno, à sua incrível habilidade de encontrar os melhores esconderijos, deixando apenas pegadas que são vistas no dia seguinte. Contudo, há relatos de perseguições contra esta espécie em locais onde se cultiva melancia, porque os guaxinins costumam perfurá-las para se alimentarem.

No Sertão de Pernambuco, o guaxinim é chamado de guará. De forma geral, no Brasil, diversas pesquisas indicam que esta espécie não se encontra em risco de extinção. E as principais ameaças relatadas são os atropelamentos nas rodovias, doenças transmitidas por animais domésticos e destruição do ambiente natural.

Eduardo Henrique de Sá Junior reside em Floresta, no estado de Pernambuco. Além de estudante, Eduardo Henrique é também fotógrafo da natureza e um estudioso das vidas e dos aconteceres da Caatinga, cujo nome vem do tupi Caa – Tinga (mata branca). Eduardo Henrique mantém, no Facebook, a página Viva Caatinga.


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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 

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