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Guarani Kaiowá: Polícia Militar do MS retira indígenas à força de retomada em Caarapó
CONTINUA DEPOIS DO ANÚNCIO
Vídeos mostram helicóptero da Polícia Militar atacando acampamento e uma tropa de choque avançando contra indígenas da área no sul do Mato Grosso do Sul. Um indígena está desaparecido.
Um grupo de Guarani Kaiowá foi expulso da retomada Guapo´y de forma violenta, neste domingo (26 de agosto), em Caarapó, sul do Mato Grosso do Sul, segundo denúncia do Comitê de Solidariedade aos Povos Indígenas.
Eles ocupavam a fazenda Santa Maria desde 2016, quando a terra indígena Amambaipeguá foi declarada pela Fundação Nacional do Índio (Funai). No final de semana, eles seguiam pelo terreno, quando foram surpreendidos por um helicóptero com as inscrições da Polícia Militar, que atirou contra eles e provocou focos de incêndio no local, como pode se ver no vídeo divulgado pelo comitê.
Após o sobrevoo, uma tropa que seria formada por policiais miliares sem identificação entraram na área e retiraram os indígenas à força, como mostra o outro vídeo, publicado no Facebook. Segundo o Centro Indigenista Missionário, Ambrósio Alcebide está desaparecido desde então. O Ministério Público Federal foi acionado.
Tropa avança contra acampamento dos Guarani Kaiowá (Comitê de Solidariedade aos Povos Indígenas)
Os indígenas já vinham sofrendo pressão desde o início do ano, quando uma decisão pela 1ª Vara Federal, em Dourados, exigia a reintegração de posse do local e de outras duas retomadas, Pindo Roky e Nhamoi Guavirarí. Minutos antes da ação da Polícia Militar, o STF reverteu a decisão.
As três retomadas acontecem em uma região de constante tensão entre indígenas e fazendeiros. No dia 14 de junho de 2016, na reserva Tey’ikue, também em Caarapó, em 14 de junho de 2016, fazendeiros e seu jagunços, encapuzados, armados e equipados com retroescavadeiras e caminhonetes, mataram o agente de saúde Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza com um tiro no abdômen e no tóraz, além de ferirem outros seis indígenas, entre eles uma criança de 12 anos. O crime continua sem solução.
“A violência das forças de repressão forçaram o recuo da retomada. Porém, a corajosa luta dos Guarani e Kaiowá mantém viva a resistência, pelo direito ao Tekoha”, finaliza o vídeo do Comitê.
O De Olho entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul pelo telefone disponível no site, mas não obteve retorno.
Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.
Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.
Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).
Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.
Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.
Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.
Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.
Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.
Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.
Zezé Weiss
P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!
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