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Eleição de militantes do MNU significa o direito de construir Justiça no Brasil revistaxapuri.info

Eleição de militantes do MNU significa o direito de construir Justiça no Brasil

Eleição de militantes do MNU significa o direito de construir Justiça no Brasil

Vocês ocupam o Parlamento num momento histórico do Brasil. Contam com o acúmulo do passado do movimento negro, as formulações do Movimento Negro Unificado, as articulações e a construção no presente e farão, no coletivo, grande diferença tanto no futuro do MNU como do País e do Planeta

Por Iêda Leal

O MNU agradece a entrega das candidatas e do candidato que se submeteram às eleições e venceram. Agora, a luta se processará no Congresso e nas Assembleias Estaduais.  

Vocês representam a luta concreta do MNU, a batalha antirracista, antipatriarcal, antissexista, antimisoginia, contra o genocídio do povo negro, por reparação e políticas afirmativas, contra a intolerância religiosa.  Serão responsáveis por conquistas necessárias, que articuladas por propostas parlamentares, seja de ação política direta ou de políticas públicas, representam, sobretudo, o direito por construir justiça, a garantia de direito e, principalmente, pelo bem-viver no Brasil e no planeta. 

Continuem contando com a coordenação nacional, como também com a militância do MNU.  Vocês ocupam o Parlamento num momento histórico do Brasil. Contam com o acúmulo do passado do movimento negro, as formulações do Movimento Negro Unificado, as articulações e a construção no presente, e farão, no coletivo, grande diferença tanto no futuro do MNU como do País e do Planeta.

É incontestável a relevância da eleição de candidatas e candidatos das fileiras do MNU para a condução das pautas históricas que, no entanto, se mostram mais atuais do que nunca, fundamentais para o povo negro e para o conjunto da nação brasileira, principalmente no que diz respeito a ter os seus direitos assegurados e melhores condições de luta pelo bem-viver.  

Estamos, com muito esforço, por nossa própria conta, ainda que longe de ser justa, elevando a representatividade da população negra no país: 56,2%, nos espaços de poder. “Negros e negras querem o poder para transformar a sociedade em uma verdadeira democracia participativa, antirracista”. 

 

Candidatas eleitas e candidato eleito militantes do MNU 

  1. DANDARA TONANTZIN – Deputada Federal PT-MG
  2. CAROL DARTORA – Deputada Federal PT-PR 
  3. TALÍRIA PETRONE – Deputada Federal PSOL-RJ
  4. JACKELINER ROCHA – Deputada Federal PT-ES 
  5. ANDREIA DE JESUS – Deputada Estadual PT-MG
  6. DANI MONTEIRO – Deputada Estadual PSOL-RJ
  7. LÍVIA DUARTE – Deputada Estadual PSOL-RJ
  8. MATHEUS GOMES – Deputado Estadual PSOL-RS
  9. NAJARA COSTA – Co deputada Estadual Movimento Pretas PSOL-SP
  10. RENATA SOUZA – Deputada Estadual PSOL-RS 
  11. SIMONE NASCIMENTO – Co deputada Estadual pela Bancada Feminista-SP
  12. VERÔNICA LIMA – Deputada Estadual PT-RJ

 

http://revistaxapuri.info/serras-gerais-do-tocantins/

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

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