Desenvolver o conhecimento é uma árdua missão que chega à sociedade como bandeira de esperança futura e carrasco presente. Há uma inabilidade na maneira de o aluno compreender a escrita, um defeito (acima de qualquer outra causa) de compreensão leitora.
Isso é fatídico porque a língua é, de todas as formas, nosso maior veículo de receber e passar informaçõaes. E o seu acompanhamento acadêmico é, na grande maioria das instituições de ensino, falho. Embora o estudante esteja em contato com a mesma durante todo o tempo e seja, independentemente de sua formação, um conhecedor da língua.
Dessa forma, a única maneira de levar o aluno a aprender seria com base no que ele já sabe. Os conhecimentos prévios seriam os suportes em que o novo conhecimento se apoiaria, utilizando-se do processo de ancoragem (David Ausubel, 1980).
Somos filhos das mais diversas formas de linguagens. Portanto, devemos usar o contato consuetudinário do aluno com as linguagens em seu amplo leque de existências para viabilizar o desenvolvimento de novos conhecimentos. A educação é a origem de tudo, e o maior instrumento de aprendizagem é a própria palavra.
A educação é a única ferramenta que temos para o desenvolvimento do ser que, em cadeia, transforma o todo em uma evolução constante e efetiva. O indivíduo e a sociedade construindo um futuro melhor por meio da formação educacional dirigida.
Coloca-se o estudante, portanto, como centro do processo de ensino e aprendizagem, recorrendo-se a recursos acessíveis às suas específicas formas de percepção e compreensão. Como consequência, o aluno acaba por adquirir os conhecimentos necessários das disciplinas abordadas e, também, por formar seu eu social, cumprindo a visão de que a casa escolar é além de um lugar para oferecer saberes, mas um lugar que possibilita a interação e formação de indivíduos ativos, críticos e conscientes.
Reinaldo Filho Vilas Boas Bueno
Diretor Administrativo – Instituto Galileu
