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Muita gente ainda hoje usa a expressão “do Oiapoque ao Chuí” pra designar o Brasil de Norte a Sul. Há perto de 100 anos, porém, está comprovado que o rio Ailã é o curso d’água mais setentrional do país, em sua nascente, no monte Caburaí, em Roraima, na fronteira com a Guiana e a Venezuela.
Esse ponto geográfico está 84,5 quilômetros mais ao Norte do que o Oiapoque, no Amapá, conforme o relatório da Comissão de Fronteiras chefiada pelo Marechal Cândido Rondon, na década de 1930.
O Caburaí faz parte do Sistema Parima de Serras, onde se forma um belíssimo complexo de platôs que dá origem ao Planalto Venezuelano. No lado da Venezuela, o sistema de serras abriga o salto El Angel, a maior queda livre de água do mundo, com 979 metros.
Como dizer “do Chuí ao Ailã” não tem muita sonoridade, fica mais agradável aos ouvidos dizer “do Caburaí ao Chuí”, o que está absolutamente correto.
O arroio Chuí é um pequeno curso de água que nasce num pequeno pântano no município de Santa Vitória do Palmar, na fronteira entre o Brasil e o Uruguai. Inicialmente, o Chuí corre de norte a sul. Depois de atravessar o município de Chuí, o arroio muda sua direção para o Leste. É nesse ponto que passa a marcar a fronteira do Brasil com o Paraguai e o Uruguai.
O Chuí segue fazendo fronteira do Brasil com o Uruguai até desaguar no Oceano Atlântico, entre o Balneário de Santa Vitória do Palmar, no lado brasileiro, e o o povoado de Barra del Chuy, no lado uruguaio. A locação exata do ponto do Chuí geograficamente como o ponto mais ao sul do Brasil fica em uma pequena curva do arroio, a cerca de 2,7 km de sua foz, a 33° 45′ 03″ de altitude sul e 53° 23′ 48″ de longitude leste.
A foz do Chuí é também os extremos sul e oeste do litoral brasileiro, não do território nacional, e os extremos norte e leste do litoral paraguaio.
Jaime Sautchuk (in memoriam) – Jornalista e escritor, fundador da Revista Xapuri. Encantado em 14 de julho de 2021. Matéria publicada originalmente em 2020.
Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação.
Resolvemos fundar o nosso. Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.
Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).
Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.
Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.
Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.
Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.
Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.
Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e, enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.
Zezé Weiss
P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!
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