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Do milho com a cambuquira, sai o Buré! revistaxapuri.info

Do milho com a cambuquira, sai o Buré!

Do milho com a cambuquira, sai o Buré!

Buré! O que é o Buré?

Por Lúcia Resende

De origem indígena, o buré é uma daquelas comidas de origem indígena que dão “sustança” a quem trabalha no campo e faz a alegria de quem um dia saiu da roça, mas não deixou a roça sair de dentro de si.

O buré é só essa mistura simples de milho verde com broto de abóbora, que a gente aprendeu com os índios a chamar de cambuquira. É um caldo grosso, suculento, delicioso e fácil de fazer. Veja a receita:

1 maço de brotos de abóbora (cambuquira) – limpar cuidadosamente os talos, quebrar em pedaços médios, tirando a “pelinha”; escolher as folhinhas menores e os brotinhos, deixando junto aos talos.

CONTINUA DEPOIS DO ANÚNCIO

Óleo para refogar
Rodelas de cebola
3 dentes pequenos de alho amassados
Limão

Sal

Modo de preparo

  • Depois de cortar e separar do sabugo, bata os grãos de milho no liquidificador com pouca água. Coe e reserve.
  • Doure o alho e as rodelas de cebola, e em seguida refogue a cambuquira. Reserve.
  • Coloque em uma panela o creme de milho verde. Aos poucos, vá colocando água quente até formar um mingau.
  • Mexendo sempre, cozinhe por 15 minutos. Depois de cozido, jogue dentro a cambuquira, tempere com sal a gosto, misture bem e pronto, é só servir”

 

 

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

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