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Pantanal: Desmatamento ameaça biodiversidade revistaxapuri.info

Pantanal: Desmatamento ameaça biodiversidade

Pantanal: Desmatamento, que já atinge 18% do bioma, coloca em risco a biodiversidade do bioma

O Pantanal, terra do belíssimo Tuiuiú e de outras 4,7 mil espécies conhecidas de animais e plantas, já perdeu 18% de sua área para o desmatamento, causado, principalmente, pela produção extensiva de gado. Os dados são da ONG WWF-Brasil, que alerta para o sério risco da extinção de várias espécies, com danos imensuráveis para biodiversidade, além da disponibilidade de água para a própria população humana.

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Embora seja o menor dos biomas brasileiros, o Pantanal fornece cerca de R$ 560 bilhões ao ano em serviços ambientais para todo o planeta, em forma de água, solos produtivos, ar de qualidade, diversidade de peixes e regulação do clima.

Segundo Júlio César Sampaio, coordenador do Programa Cerrado Pantanal da WWF-Brasil, “esse valor econômico do Pantanal não é considerado nas análises de viabilidade de grandes projetos de infraestrutura como, por exemplo, hidrovias e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) que podem causar impactos ainda não compreendidos a todo o ecossistema”.

Já o professor José Sabino, da Universidade Anhanguera de Mato Grosso do Sul (Uniderp), alerta sobre o risco da implantação das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Pantanal: “Na Bacia do Alto Paraguai há planejamento de se construir perto de 115 PCHs. Isoladamente elas causam pouco impacto, mas em conjunto podem criar um impacto sem precedentes à hidrodinâmica do pulso de inundação do Pantanal, vital para os ciclos naturais da planície pantaneira”.

Foto: Pantanal-photo-in-natura.blogspot.com

Você sabia?

Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil quilômetros quadrados de extensão, altitude média de 100 metros.

Está situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano). (Fonte: Wikipédia)

http://revistaxapuri.info/pantanal-saiba-mais-sobre-a-terra-do-tuiuiu/

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 
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