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Monty, uma cobra de 3 olhos, descoberta na Austrália revistaxapuri.info

Monty, uma cobra de 3 olhos, descoberta na Austrália

Monty, uma cobra de 3 olhos, é descoberta na Austrália

Por Revista Galileu –revistagalileu

A instituição australiana Northern Territory Parks and Wildlife compartilhou fotos de uma serpente com três olhos encontrada em Darwin, no norte do país. O animal — que faleceu recentemente — tinha aproximadamente três meses de vida e foi apelidado de Monty, já que pertencia a espécie python carpete.

Cobras desse tipo podem crescer entre dois e quatro metros e são comuns na Oceania. “É notável como [a cobra] foi capaz de sobreviver na selva por tanto tempo com a deformidade, e ela estava lutando para sobreviver antes de morrer na semana passada”, afirmou Ranger Ray Chatto, membro da entidade, ao jornal NT News. O cadáver foi doado para institutos de pesquisa.

O terceiro olho de Monty, que parecia funcionar perfeitamente, foi estudado com o auxílio de uma máquina de raio-x. Ao que parece, a órbita ocular não surgiu da fusão de duas cabeças separadas, como os especialistas acreditavam: era apenas um olho extra no próprio crânio.

“Foi um consenso de que o olho provavelmente se desenvolveu muito cedo, durante o estágio embrionário de desenvolvimento”, escreveu a NT Parks and Wildlife, em um post no Facebook. “É muito improvável que isso seja [resultado] de fatores ambientais, e é quase certamente uma ocorrência natural, já que má formações em répteis são relativamente comuns.”

 

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 

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