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Derrotado moralmente, falta ao presidente a derrota política revistaxapuri.info

Derrotado moralmente, falta ao presidente a derrota política

Derrotado moralmente, falta ao presidente a derrota política

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A menos de 100 dias do primeiro turno, Bolsonaro está moralmente derrotado. Se juntam uma série de questões negativas para ele, que fazem com que ele não tenha mais condições de governar…

Por Emir Sader

Não tem antídotos para a grave crise econômica, para a inflação, para o desemprego, para nada. Só toma uma ou outra medida que acredita poder diminuir seu nível de rejeição de 55%.

Com que conta Bolsonaro para tentar sobreviver? Com que a direita ainda aposta nele. O único setor em que ele tem ampla maioria é o dos empresários. O que significa isso? Que, apesar do governo desastroso que ele fez, atendeu as necessidades do grande empresariado. Privatizou empresas, desregulamentou a economia, forneceu créditos, promoveu os valores do liberalismo econômico.

E, como complemento indispensável, atacou a democracia, os movimentos sociais, as mulheres, os negros, os jovens, os LGBT, os intelectuais, as universidades – tudo o que expresse liberdade, diversidade, democracia. Faz o discurso do ódio, da violência, das armas.

Sua derrota no dia 2 de outubro representará a derrota disso tudo e dos que estão ainda com ele, civis ou militares, religiosos ou não. Ele não tem mais discurso, não consegue conquistar apoios novos, está isolado, desmoralizado, pelos sucessivos reveses que está sofrendo.

A derrota moral é o prelúdio da derrota política. Ela tem que vir com um apoio generalizado na sociedade, como uma derrota política acachapante. 

http://revistaxapuri.info/a-derrota-estrategica-do-inominavel/

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

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