Mario Quintana e seu “Chapéu de Flor”:
“Talvez devêssemos por aquele chapéu de flor mais cedo!”
Aos 20 anos: Ela olha pra si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, cabelo muito liso, muito encaracolado, decide sair, mas vai sofrendo.
Aos 30 anos: Ela olha pra si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, cabelo muito liso, muito encaracolado, mas decide que agora não tem tempo para consertar, então vai sair assim mesmo.
Aos 40 anos: Ela olha pra si mesma e se vê muito gorda, muito magra, muito alta, muito baixa, cabelo muito liso, muito encaracolado, mas diz: pelo menos sou uma boa pessoa, e sai mesmo assim.
Aos 50 anos: Ela olha pra si mesma e se vê como é. Sai e vai pra onde ela bem entender.
Aos 60 anos: Ela se olha e se lembra de todas as pessoas que não podem mais se olhar no espelho. Sai de casa e conquista o mundo.
Aos 70 anos: Ela olha pra si mesma e vê sabedoria, risos, habilidades. Sai para o mundo e aproveita a vida.
Aos 80 anos: Ela não se incomoda mais em se olhar. Põe simplesmente um chapéu de flor e vai se divertir com o mundo.
Foto: pixabay
Mario Quintana
“Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva… Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!”
Réquiem para o Cerrado – O Simbólico e o Real na Terra das Plantas Tortas
Uma linda e singela história do Cerrado. Em comovente narrativa, o professor Altair Sales nos leva à vida simples e feliz no “jardim das plantas tortas” de um pacato povoado cerratense, interrompida pela devastação do Cerrado nesses tempos cruéis que nos toca viver nos dias de hoje.
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