Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the insert-headers-and-footers domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpforms-lite domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the advanced-ads domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Deprecated: version_compare(): Passing null to parameter #2 ($version2) of type string is deprecated in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-content/plugins/elementor/core/experiments/manager.php on line 132

Deprecated: strpos(): Passing null to parameter #1 ($haystack) of type string is deprecated in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/loop-builder/module.php on line 200
Carbon Free revistaxapuri.info

Carbon Free

Carbon Free

Por Manuel Gouveia/Portal Vermelho

Deslocaram-se em automóveis “carbon free” (1), o que de imediato levanta a questão: será que eram automóveis elétricos? Movidos a hidrogênio? Não! Eram automóveis a gasolina mas a multinacional que os explora “compensa” as emissões de carbono: diz que planta árvores no Gabão, ou que apoia a compra de fogões termoelétricos em Burkina Fasso, ou qualquer coisa do gênero. Tudo muito moderno e ainda mais “free”.
Não precisamos de refinaria, reivindica esta malta, porque podemos importar os produtos refinados de outras refinarias estrangeiras, e podemos continuar a andar de automóveis a gasolina, basta comprar o direito a poluir no mercado respectivo. A mesma malta que saúda o encerramento da Refinaria de Matosinhos, da Central Elétrica de Sines e da Central Elétrica do Pego. Que importa que quando a capacidade de produção nacional de eletricidade não é suficiente tenhamos de a importar das Centrais a Carvão, a Gás ou nucleares de outros países? Estamos no pelotão da frente da descarbonização, diz o Ministro do Ambiente, e há quem acredite, claro, e quem aplauda até.
Mas se estivéssemos de fato no pelotão de frente da descarbonizarão os manifestantes teriam ido até à Refinaria em comboios elétricos. E em vez de estarmos a desindustrializar – política desde sempre apoiada pelo neocolonialismo europeu – e de andar a reboque dos diferentes mercados e seus instrumentos especulativos destinados à concentração da riqueza, teríamos uma política nacional ambientalmente sustentável na defesa da floresta, nos transportes coletivos, na produção de energia, no urbanismo, e em tantos outros domínios. Uma política patriótica e de esquerda, diriam os caretas dos comunistas.

1 – O mecanismo permite que uma empresa poluidora adquira créditos de carbono de países que poluem menos e registre como percentual de redução de suas emissões. Uma espécie de licença para poluir. (Nota da Redação).

Fonte: Avante!

Block

Salve! Este site é mantido com a venda de nossas camisetas. Você pode apoiar nosso trabalho comprando um produto em nossa loja solidária (lojaxapuri.info) ou fazendo uma doação de qualquer valor via pix ( contato@xapuri.info). Gratidão!

Block

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

[instagram-feed]
Enable Notifications OK Não, obrigado.