Por: Redação Hypeness
Alva e Alberta Pilliod, de 70 anos, foram diagnosticados com linfoma não-Hodgkins com apenas quatro anos de intervalo: um em 2011 e outro em 2015. O casal, durante 35 anos, usou o herbicida Roundup em um terreno em São Francisco. O produto, da Monsanto, empresa de agrotóxicos comprada pela Bayer em 2018, contém glifosato.
Os dois, atualmente, estão em remissão da doença. A indenização será paga pela Bayer e, além de dois bilhões de dólares em danos punitivos, inclui mais 55 milhões em danos compensatórios. Porém, ainda cabe recurso, de forma que o valor pode diminuir. A empresa alemã comunicou sua decepção com o veredito do júri do norte da Califórnia. Também informou que o litígio “levará algum tempo até ser concluído”, uma vez que as apelações estão pendentes, e que o grupo “continuará avaliando e refinando suas estratégias legais à medida que avança na fase seguinte”.
Assim como aconteceu outras vezes, o Roundup, principal produto da Monsanto, foi apontado como um fator substancial para o desenvolvimento do câncer. No processo, ambas as partes utilizaram estudos científicos e especialistas.
O produto químico, no entanto, é vendido sem uma etiqueta que alerte a possibilidade de seu uso causar câncer em seres humanos. No mercado desde 1976, o glifosato é o herbicida mais utilizado na atividade agrícola.
Fonte: https://www.hypeness.com.br/2019/05/monsanto-e-condenada-a-pagar-2-bilhoes-a-casal-com-cancer-por-agrotoxicos/
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