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Acessibilidade: Que tal pensar nisso e fazer a sua parte?
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Acessibilidade: Que tal pensar nisso e fazer a sua parte?

Acessibilidade: Que tal pensar nisso e fazer a sua parte? Pra começar, responda:

  • Diante de um degrau, você sobe facilmente?
  • Em um lugar público, você se acomoda bem nos assentos disponíveis?
  • Diante de uma lixeira ou algum outro obstáculo, numa calçada, consegue se desviar?
  • Ao sinal de alerta em uma fila de banco, por exemplo, você se dirige rapidamente ao local da chamada?
  • Ao chegar a uma loja, você consegue dizer o que quer?
  • Num semáforo, atravessa a rua com segurança?

Se você respondeu afirmativamente a todas as questões, é sinal de que tem facilidade de locomoção, fala, vê e ouve bem. Mas nem todas as pessoas são assim! O que é atividade corriqueira para você pode ser obstáculo intransponível para outra pessoa.

Já imaginou como as situações acima podem ser complicadas para uma pessoa com alguma deficiência, uma pessoa idosa, obesa ou de baixa estatura? E ainda para quem conduz um carrinho de bebê ou para uma gestante? A legislação brasileira vem sendo aprimorada desde a década de 1980, mais intensamente a partir da Constituição Federal de 1988 e, com o Decreto-Lei nº 5.296/04, estabelece, de modo claro e inequívoco, as regras para que o direito de ir e vir seja assegurado a todos e a todas.

Garantir acessibilidade exige eliminar barreiras. Isso requer sensibilidade, conscientização e, principalmente, determinação conjunta.
É necessário e urgente desconstruir não só as barreiras arquitetônicas, as barreiras tecnológicas, mas, sobretudo, as atitudinais, alicerçadas em uma cultura equivocada, de raízes seculares.

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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 
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