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A Lenda do Ubuntu revistaxapuri.info

A Lenda do Ubuntu

A Lenda do Ubuntu

Essa é uma belíssima lenda africana que aborda valores sobre cooperação, igualdade e respeito. “Eu sou porque nós somos”. Lindamente, a lenda do Ubuntu reforça os valores da paz, da gentileza e da solidariedade…

Certa vez, dizem os muitos relatos dessa bela história, em visita a um povo africano, um antropólogo propôs uma brincadeira às crianças da aldeia: ele colocou uma cesta cheia de frutas debaixo de uma árvore e disse a elas que quem chegasse primeiro à árvore poderia ficar com todas as frutas.

Ao ouvir o sinal da largada, algo muito incrível aconteceu: as crianças deram as mãos umas às outras e correram juntas para a árvore. Ninguém chegou primeiro, ninguém chegou por último, todas chegaram ao mesmo tempo e, portanto, o prêmio era de todas elas.

Intrigado, o antropólogo perguntou: “Por que vocês correram juntas, se o prêmio era apenas para quem chegasse primeiro? A resposta veio rápida, simples e direta:

– Ubuntu! Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras iam ficar tristes? O antropólogo aprendeu, então, que Ubuntu é um termo das culturas Zulu e Xhosa, que quer dizer “Eu sou porque nós somos”. Lindamente, a lenda do Ubuntu reforça os valores da paz, da gentileza e da solidariedade.


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Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 
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