Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the insert-headers-and-footers domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the wpforms-lite domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Notice: Function _load_textdomain_just_in_time was called incorrectly. Translation loading for the advanced-ads domain was triggered too early. This is usually an indicator for some code in the plugin or theme running too early. Translations should be loaded at the init action or later. Please see Debugging in WordPress for more information. (This message was added in version 6.7.0.) in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-includes/functions.php on line 6121

Deprecated: version_compare(): Passing null to parameter #2 ($version2) of type string is deprecated in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-content/plugins/elementor/core/experiments/manager.php on line 132

Deprecated: strpos(): Passing null to parameter #1 ($haystack) of type string is deprecated in /home/u864329081/domains/revistaxapuri.info/public_html/wp-content/plugins/elementor-pro/modules/loop-builder/module.php on line 200
A lenda do sapo e da cobra revistaxapuri.info

A lenda do sapo e da cobra

A lenda do sapo e da cobra conta sobre a amizade entre um sapo e uma cobra e faz analogia aos costumes e preconceitos sociais que enfrentamos no nosso cotidiano

Certo dia, um sapo estava caminhando e avistou um animal fino, comprido e brilhante. O sapo perguntou:
— Oi! que você faz estirada pela estrada?
A cobra respondeu:
— Estou tomando um solzinho. Sou uma cobra, e você?
— Eu sou um sapo. Você gostaria de brincar?
A cobra aceitou, e eles brincaram a tarde toda. A cobra ensinou o sapo a rastejar e subir nas árvores, e o sapo ensinou a cobra a pular. Eles se divertiram muito e, ao final do dia, cada um foi pra sua casa, prometendo se encontrarem no dia seguinte.
Quando o sapo encontrou sua mãe, contou o que tinha acontecido, que conheceu uma cobrinha e ficaram amigos. Sua mãe não gostou e falou:
— Você devia saber que a família da cobra não é legal. Eles são venenosos! Não quero mais que brinque com cobras e nem rasteje por aí!
A cobra quando chegou em casa mostrou à sua mãe que sabia pular e disse que foi o sapo que lhe havia ensinado. Sua mãe também não gostou e disse:
— Nós cobras não temos amizade com sapos, eles servem apenas como comida. Não quero que brinque com o sapo. E pare de pular!
Quando se encontraram, a cobra pensou em devorar o sapo, mas depois se lembrou daquela tarde de brincadeiras e correu para o mato.
A partir de então eles não brincaram mais, mas sempre ficam estirados no sol pensando no dia em que foram amigos.

Fonte: todamateria

Block

Era novembro de 2014. Primeiro fim de semana. Plena campanha da Dilma. Fim de tarde na RPPN dele, a Linda Serra dos Topázios. Jaime e eu começamos a conversar sobre a falta que fazia termos acesso a um veículo independente e democrático de informação. 

Resolvemos fundar o nosso.  Um espaço não comercial, de resistência. Mais um trabalho de militância, voluntário.

Jaime propôs um jornal; eu, uma revista. O nome eu escolhi (ele queria Bacurau). Dividimos as tarefas. A capa ficou com ele, a linha editorial também. Correr atrás da grana ficou por minha conta. A paleta de cores, depois de larga prosa, ele escolheu (eu queria verde-floresta).

Fizemos a primeira edição da Xapuri lá mesmo, na Reserva, em uma noite. Já voltei pra Brasília com a boneca praticamente pronta e com a missão de dar um jeito de imprimir.

Nos dias seguintes, o Jaime veio pra Formosa, pra convencer minha irmã Lúcia a revisar a revista, “de grátis”. A próxima tarefa foi montar o Conselho Editorial.

Jaime fez questão de visitar, explicar o projeto e convidar cada conselheiro/a pessoalmente (até a doença agravar, nos seus últimos meses de vida, nunca abriu mão dessa tarefa). Daqui rumamos pra Goiânia, para convidar o arqueólogo Altair Sales Barbosa, nosso primeiro conselheiro. “O mais sabido de nóis,” segundo o Jaime.

Trilhamos uma linda jornada. Em 80 meses, Jaime fez questão de decidir, mensalmente, o tema da capa e, quase sempre, escrever ele mesmo.

Na sexta-feira, 9 de julho, quando preparávamos a Xapuri 81, pela primeira vez em sete anos, ele me pediu para cuidar de tudo. Foi uma conversa triste, ele estava agoniado com os rumos da doença e com a tragédia que o Brasil enfrentava. Não falamos em morte, mas eu sabia que era o fim.

Outras 19 edições e cá estamos nós, sem as capas do Jaime, sem as pautas do Jaime, sem o linguajar do Jaime, sem o jaimês da Xapuri, mas na labuta, firmes na resistência. Mês sim, mês sim de novo, como você queria, Jaiminho, carcamos porva e,  enfim, chegamos à nossa edição número 100. Fica tranquilo, camarada, que por aqui tá tudo direitim.

Zezé Weiss

P.S. Você que nos lê pode pode fortalecer nossa Revista fazendo uma assinatura: www.xapuri.info/assine ou doando qualquer valor pelo PIX: contato@xapui.info. Gratidão!

 
[instagram-feed]
Enable Notifications OK Não, obrigado.